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Em 2025, um dos direitos mais valorizados pelas brasileiras continua garantindo segurança e tranquilidade no momento mais especial da vida: a maternidade. O salário-maternidade, pago pelo INSS, está cada vez mais acessível e contemplando não apenas mulheres com carteira assinada, mas também autônomas, MEIs, trabalhadoras do campo e até mesmo aquelas que estão desempregadas.
O que muita gente ainda não sabe é que esse benefício vai além do nascimento de um filho. Ele também se aplica a situações como adoção, guarda judicial para fins de adoção e até casos específicos de aborto legal, sempre com o objetivo de assegurar uma fonte de renda durante o afastamento das atividades profissionais.
Quem tem direito ao salário-maternidade em 2025?
Atualmente, o salário-maternidade pode ser solicitado por diferentes perfis de seguradas da Previdência Social. Veja quem pode ter acesso:
• Mulheres com carteira assinada
• Empregadas domésticas
• Trabalhadoras avulsas
• Profissionais autônomas e contribuintes individuais
• Microempreendedoras individuais (MEI)
• Contribuintes facultativas
• Trabalhadoras rurais e seguradas especiais
• Desempregadas que ainda mantêm o direito como seguradas do INSS
Além das gestantes, mulheres que adotam uma criança ou obtêm guarda judicial também podem receber o benefício, desde que atendam aos requisitos legais.
Quais situações permitem o recebimento do benefício?
O salário-maternidade pode ser concedido nas seguintes situações:
• Nascimento do filho, incluindo partos prematuros
• Adoção de criança ou adolescente
• Guarda judicial para fins de adoção
• Aborto legal (em casos previstos por lei, como estupro, risco à vida da gestante ou anencefalia fetal)
Nos casos de aborto autorizado por lei, o benefício é pago por um período reduzido, geralmente de 14 dias, mediante apresentação de documentos médicos e, se necessário, decisão judicial.
Desempregadas também podem receber o benefício
Mesmo quem está desempregada pode ter direito ao salário-maternidade, desde que ainda esteja no chamado “período de graça” – um tempo em que a mulher mantém a cobertura do INSS mesmo sem estar contribuindo. Esse período varia conforme o histórico de contribuições:
• Até 12 meses após a última contribuição
• Pode chegar a 24 ou 36 meses em situações específicas, como para quem já contribuiu por mais de 10 anos
• O prazo pode ser estendido se a mulher comprovar que está desempregada
Se estiver dentro desse período e cumprir os demais critérios, é possível solicitar o benefício normalmente.
Quanto se recebe e por quanto tempo?
O valor do salário-maternidade varia de acordo com a categoria da segurada:
• Para quem tem carteira assinada, o valor corresponde ao salário mensal integral
• Autônomas, MEIs e contribuintes individuais recebem com base na média dos 12 últimos salários de contribuição
• Seguradas especiais recebem o valor equivalente ao salário mínimo
A duração do pagamento também depende da situação:
• 120 dias para parto, adoção ou guarda judicial
• 14 dias para casos de aborto legal
Essas regras garantem que as mães tenham o suporte financeiro necessário nesse momento tão importante.
Como solicitar o salário-maternidade do INSS?
O pedido pode ser feito sem sair de casa, pelo site ou aplicativo Meu INSS. Veja o passo a passo:
- Acesse o portal ou aplicativo Meu INSS
- Faça login com sua conta gov.br
- Selecione a opção “Salário-Maternidade”
- Preencha os dados e anexe os documentos exigidos
- Acompanhe a solicitação pelo próprio sistema
Os documentos mais comuns incluem identidade, CPF, certidão de nascimento ou decisão judicial, atestado médico (em caso de aborto legal) e comprovantes de contribuição, se for o caso.
Prazo para pedir o benefício
O prazo para requerer o salário-maternidade é de até cinco anos a partir do fato gerador, como o nascimento do bebê, adoção ou guarda. O valor é pago diretamente na conta bancária da segurada, e todo o acompanhamento do processo pode ser feito online.
Recentes mudanças na legislação facilitaram o acesso ao benefício, especialmente para MEIs, que agora não precisam cumprir carência em algumas situações. Tudo isso vem ampliando o alcance do salário-maternidade, beneficiando mulheres em todos os cantos do país.
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